segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

O poder das influencias dos mangás e animes

 


Olá a todos, recentemente foi anunciado o remake do anime Bastard pela Netflix e diante das noticias a cerca da novidade, houve uma informação de que o mangá e anime teve como base de inspiração a seríe de jogos de RPG Dungeons & Dragon (que mais tarde ganhou uma adaptação em desenho animado Caverna do Dragão) e ai fui atrás dessa franquia D&D para os mais intimos, para saber o que de fato inspirou o anime do Dark Schneider e ai me veio a ideia de escrever esse artigo no blog, o quanto que um mangá e anime pode nos levar a conhecer outras obras, sejam ocidentais, literais e coisas que nós nem curtíamos e passando a gostar. Questionei esses dias no facebook sobre isso, uma amiga me respondeu que graças ao anime Lupin III, passou a se interessar pelo livro de Arsene Lupin.


A um tempo atrás, me veio o interesse de escrever obras e nesse meio dois animes me chamou muita atenção, a primeira foi Trinity Blood e a segunda foi Vampire Hunter D, pois os cenários de ambos eram retro-futurista, com ambientação gótica e ambos foram baseados em livros (Light Novels) e infelizmente não tinha em português e procurei obras parecidas literalmente, porem não encontrei, porem fui questionar se havia um gênero especifico dessas obras para ir atrás e não souberam dizer, depois de muito tempo pesquisando descobri que Vampire Hunter D tem como base obras pós-apocalipticas, devidamente a moda dos anos 80 com filmes como Mad Max e mangás como Hokuto no Ken e havia um detalhe, dentro da regra, sobre gêneros pós-apocaliticos que é possível transformar um cenário catastrófico como um retrocesso a ambientações medievais e vitorianos, trazendo elementos retro-futuristas como o gênero steampunk e qual também mencionado Bastard também se aproveita desse recurso. Depois dessa descoberta, descobri livros mais próximos em português que usa esse recurso foi A Torre Negra de Stephen King e passei a ler, para quem sabe utilizar esse tipo de cenario em um futuro livro.

 





Além de pesquisar cenários, Vampire Hunter D deixou um legado que muitas pessoas se inspiraram como Castlevania, através do 1º anime feito em 1985, há uma passagem onde D invade o castelo e mata uma horda de demonios. Quando fui atrás da franquia Akumajou Dracula, descobri um game que reconta a origem de Dracula, onde o conde anteriormente chamado de Mathias Cronqvist, teve seu amor perdido, toda sua raiva e egoismo transformou em ambição para obter a pedra carmesim e assim se tornando um vampiro e se vingar da morte de sua esposa e esse recurso foi usado como base atrás da inspiração do filme Dracula de Bram Stoker e mais tarde foi reutilizado no reboot Castlevania Lords of Shadows e eu gosto de historias assim de amor perdido, através dela me interessei também por Wolf's Rain por causa do vilão Darcia que tem uma historia parecidíssimo.

E não só como pesquisas literárias podem ser utilizadas indo atrás de suas influencias, você pode ir atrás também para conhecer mais coisas sobre seu anime favorito e se aprofundar mais, quem sabe ter mais coisas para dialogar com pessoas que também curte seu anime favorito? Você pode dizer como se interessou por heróis e vilões da Marvel ao acompanhar Rurouni Kenshin (Samurai X). Também pode ser usado como uma expansão do seu anime, fingindo ser do mesmo universo, como por exemplo Trinity Blood tem Trigun como suas influencias, aproveitei para deixar que Trigun fosse o verdadeiro final do inacabado Trinity Blood na luta final entre Abel Nightroad e Kain Nightroad. 

 

Finalizando pesquisar as influencias e obras influenciados, pode te deixar mais rico em conhecimento e muito pode ganhar com isso, muita coisa que antes não gostava, pode acabar se interessando, eu devo muito a Trinity Blood por me interessar em Warhammer 40.0000.

   


Recomendo os dois artigos que falo das influencias de dois animes que gosto:

Trinity Blood: Aqui.

Gundam: Aqui.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Somos pessoas vazias

Olá a todos, recentemente com a volta dos eventos, fui interagir com alguns cosplayers e logo fui perceber uma coisa. Que fui mais interagir com pessoas que conhecia, pois me sentia mais confortável com essas pessoas, pois sabia como eu sou e podia falar o que que quiser e com quem não conheço, me dava um branco, mesmo a pessoa ter gosto em comum e me dava um medo e logo sabia que tinha algo faltando em mim.

Em minhas sessões terapêuticas, com minha psicóloga, ela me disse que não é porque você faz cosplay de personagens que a pessoa gosta ou faz coleção de action figures de um anime que a pessoa gosta que vai fazer a pessoa se sentir atraída ou despertar a atenção na pessoa. Para querer conversar e é necessário expandir isso. Para isso existe a questão do dialogo, pois pensem comigo você faz coleção de Hellsing, muitas vezes a pessoa pensa "tá e ai?" é evidente que não estamos mais em uma época onde as pessoas ficavam loucas por algo que as pessoas faziam, seja cosplay, figures e mangá, pois devido a moda geek, todo mundo já tem acesso, ficou uma coisa comum e outras já estão se sentindo saturadas daquilo e muitas vezes só o fato de ficar apenas expondo suas conquistas e não ser aberto a dialogo, demonstra que a pessoa é só uma caixa de ouro vazio. 

As conquistas agora podem servir apenas como uma interação, despertar a atenção de alguém para dialogar e quando vir dialogar, deve antes criar tópicos ao fundo sobre sua conquista, para criar outros assuntos a dialogar, quando a pessoa não demonstrar interesse é sempre bom mudar o assunto, para algo que a pessoa se interesse, se a pessoa tem interesse em comum, já crie tópicos do que pode abordar sobre o assunto que a pessoa gosta daquilo para que ela possa gostar mais de você.

Recomendo muito a exercitar os diálogos, a melhor forma é criar tópicos e abordar assuntos que leve a algo que você gosta. Não seja uma caixa vazia.


Para finalizar use essas imagens acima, como uma forma de treinar suas habilidades de dialogar.