sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Os animes estão ficando muito pouco originais ou você que não gosta de ver anime?



Olá a todos, muitos fãs de anime aqui no Brasil tem reclamado muito da falta de originalidade nas historias, muitos falam que um anime lembra muito outro anime, por alguma situação que muitas vezes por mais que a historia tenha muitos elementos novos e uma temática completamente diferente, sempre tem um detalhezinho que vão apontar "isso me lembra anime X ou Y".

Recentemente fiz uma pesquisa sobre quais clichês em animes estão ficando cada vez mais saturados e cansados de verem, o que fiquei surpreso, não é que estão cansados ou muito exaustivo, mas sim, não gostam que usem essa formula ou elemento na historia.


Conforme mencionei no post sobre animes de mecha, personagens como Shinji Ikari são despreciados pelo povo, pois o publico brasileiro mais deseja mesmo é um protagonista mais confiante, por exemplo Goku de Dragon Ball é confiante e isso dá mais heroísmo, é um personagem que estamos acostumados a ver, além dos mais confiantes, gostamos dos anti-herois como Alucard de Hellsing, esses tipos de personagens também são clichês, mas são clichês que o publico brasileiro gosta. Note que nós brasileiros sem exceção vimos e mais vimos os super-herois, muitas vezes, antes de começar a ler mangá e ver anime. Superman é confiante e heroico, Batman tem um jeito meio anti-heroi (Não considero, mas chega perto), Wolverine, Arlequina, Deadpool anti-herois que pegaram gosto pelo publico nacional. Agora nos animes, um personagem como Subaru de Re: Zero é um personagem inseguro, tem medos e muitas vezes inútil, porem com suas mortes, ele corrige as cagadas que ele fez, nós nos espelhamos em personagens como superman e batman, pois gostaríamos de ser como eles e quem gostaria de ser o Subaru ou Shinji Ikari? Porem no Japão, personagens assim são mais utilizados, pois o publico japonês mais gostaria é se identificar com o personagem. Afinal se um inútil consegue salvar o mundo, você também consegue.


E esse não é o único ponto, há quem reclame que os shounens ultilizam da formula "poder oculto" que é onde um personagem fraco a medida conforme enfrenta um inimigo overpower (muito poderoso) consegue vencer, mesmo estando fraco, com algum poder oculto. Isso é um conceito que também muita gente não gosta que é do Deus Ex Machina, onde uma solução inesperavelmente milagrosa consegue resolver uma solução que é impossível de conseguir, o motivo de muita gente não gostar é que fica muito sem sentido e inexplicável, além de ser muito inverossímil, apesar de alguns casos explicam até depois que o heroi é de alguma profecia, escolhido ou mesmo é um demônio. Em contrapartida isso dá uma carga dramática do anime em mostrar que a razão do personagem principal precisa muito vencer a batalha como "Eu preciso vencer ou senão o vilão mata meus amigos". Em muitas discussões comentam que evitassem o recurso do Deus Ex Machina.


Diferentemente dos clichês de outras mídias, como por exemplo em quadrinhos brigas de super herois sempre teve, mas muita gente gosta e em games como a fase da água, irritante, porem desafiador não é tão criticado e odiável, pois ao contrario dos animes, estamos acostumados com isso e gostamos de historias assim.

O que podemos concluir é que infelizmente o publico brasileiro, nem todos, não estão cansados de ver a mesma coisa, só estão desinteressados em acompanhar um anime, pois não querem comprar um heroi como Shinji Ikari, pois esse tipo de personagem não convence. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Entrevista: Thunder (Canal LBTV)


Olá a todos, o nosso entrevistado desta vez é mais do que especial, pois é um youtuber muito conhecido na comunidade otaku. Thunder do canal LBTV que trás conteudo informativo sobre animes, com analise e criticas. Nossa entrevista saindo do padrão será por audio, onde você poderão ouvir a entrevista que fiz para o Thunder que conta sobre seu canal, a amizade com o Araujo do canal Capslock e sobre a atual moda das problematizações. Confira que está imperdivel.

Acompanhe o canal do Thunder

Confira a entrevista aqui.

Acompanhe também o Araujo do Canal Capslock

Confira também:

Entrevista: Erick Garcia
Entrevista: Jean 'Kei' Badji
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Entrevista: Nina Ferreira
Entrevista: Israel Barros
Entrevista: Bruna Dentello
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Entrevista ao contrario José Maruseru

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Entrevista: Erick Garcia



Olá a todos, o entrevistado desta vez é fã de games e de animes, faz cosplay desde 2014 e se destacou fazendo cosplay de Ritcher Belmont do game Castlevania Rondo of Blood e o Saitama do anime One Punch Man. Fã de classicos como Akira e recentes como Violet Evergarden. Erick Garcia vai nos contar suas experiencias como cosplayer.



Hey ho Let's go!!!

1- O que te inspirou a fazer cosplay? Como começou a fazer Cosplay?

Tudo começou quando eu comecei a frequentar o meu primeiro Anime Friends em 2010. Vi aquelas pessoas vestidas de personagens de series, animes e filmes, e comecei a tirar fotos. Desde então, eu pensei: eu posso fazer um cosplay também. Foi quando eu fiz o Blade no Anime Friends de 2014. Depois não parei mais.

2- Já gostava de animes nessa época?

Desde essa época não. Desde criança, durante a febre dos Cavaleiros do Zodíaco. Graças a Cavaleiros, pude conhecer um pouco melhor o universo dos animes. Peguei melhor a época dos animes do Band Kids: Dragon Ball Z, El Hazard, Bucky e outros. Isso sem falar na saudosa Locomotion, aonde conheci Evangelion, que a princípio, não entendia muito, por ter uma história complexa




3- Quais são seus animes favoritos?

Varios: Bucky, El Hazard, Tenchi Muyo, Street Fighter Victory, Akira, Violet Evergarden, Your Name, Perfect Blue, Sorcerous Stabber Orphen, Bakuretsu Hunters, Those Who Hunt Elves e Fullmetal Alchemist Brotherhood.

4- Recentemente estão comentando que os eventos de anime estão  perdendo a sua essência e focando mais em quadrinhos, filmes e séries e quase não tem anime. O que você pensa sobre isso?

Eu não acho que tenha decaído. Pra mim, tudo é novidade, até mesmo os eventos de anime. Os cosplays são mais variados e o público é bom. Claro que não chega ao nível de uma Comic Con da vida, mas é o que tem e pode melhorar.



5- O que você acha dos mangás e animes atualmente?

Eu estou meio por fora desse universo. Com relação a animes, tem muitos animes da atualidade que não fazem feio. Um exemplo disso é Violet Evergarden. Gostei muito da qualidade do anime. Uma pena não dizer o mesmo de Nanatsu no Taizai.

6- Por que acha Nanatsu no Taizai ruim?

Por causa da animação de péssima qualidade que teve em sua temporada mais recente. Parece que fizeram a animação as pressas. A primeira temporada tava ok, mas quando vejo um anime com uma qualidade duvidosa nas temporadas seguintes, eu fico desmotivado de ver. Na verdade eu fiz isso com a série Lúcifer, que tava muita enrolação na segunda temporada e por isso tive que parar de assistir.



7- Você assiste animes de todos os gêneros? Incluindo mecha, isekai e esporte?

O gênero que mais me agrada, é o Seinen. Gosto muito de animes sangrentos e violentos, mas com uma história definida. Também gosto de fanservice, mas nada tao exagerado. Agora mechas, isekai e esporte não muito.

8- Por que não assiste os três gêneros citados?

Falta de interesse, eu acho. Os que eu assisti um pouco, foi os de mecha. No caso de Gundam Wing e Macross. Mas pretendo me aprofundar nos gêneros, principalmente nos animes de esporte, a começar por Haikyuu, que é um anime de vôlei, justamente por eu praticar vôlei.



9- Você faz cosplay do Ritcher Belmont de Castlevania. Conte-me vc curte essa franquia? Se sim. Como começou a gostar ela é quais são os seus favoritos?

Eu adoro Castlevania, uma pena eu não jogar os jogos do PlayStation 1 e 2. Só os de nes e snes. O meu favorito é Castlevania Drácula X do Super Nintendo. Foi por causa desse jogo que eu decidi fazer o Richter Belmont.

10- Quais vídeo games você tem atualmente?

Atualmente, eu tenho guardado o meu Nintendo 64 e o Xbox 360. Mas jogo mais nos emuladores da vida.



11- Não joga emulador de PS1 e PS2?

Infelizmente não. Mas pretendo jogar. Mas em compensação, tenho os emuladores de Super Nintendo e Arcade

12- Falando em Xbox 360 já jogou Castlevania Lords of Shadows?

Não. Como eu havia dito antes, só joguei os jogos do snes e nes



13- Quais são seus jogos favoritos?

Street Fighter 2 - Turbo, Super Mario Bros, Mega Man e Mega Man x, Castlevania e International Superstar Soccer

14- Como você escolhe o cosplay para fazer? Você faz um personagem que você gosta ou apenas vê um personagem ou uma imagem e pá diz que quer fazer ele?

Eu faço o personagem que eu gosto. E confesso que o meu favorito é o Saitama. Mas acontece muito de eu observar um personagem e pensar em fazer cosplay dele. Um que eu pretendo fazer é o agente J do MIB Homens de Preto.



15- Você costumiza a própria roupa ou você encomenda a roupa para seus cosplays?

Dependendo do personagem, eu mesmo faço o figurino. Mas no caso do cosplay do Saitama e do Richter, eu mandei costumizar.

16- Qual cosplay você se sente mais prazer de fazer? Aquele que gosta de repetir varias vezes e brincar com ele.

Olha, eu nunca fui de repetir cosplay. Eu sempre vou variando. Pois assim, eu aprendo a gostar mais do universo. Mas um em especial que pretendo repetir de uma forma bem melhorada, é o Blade.



17- Para você o que é mais importante no cosplay?

A diversão. Eu faço cosplay pra me divertir. Nunca faço nada pra querer status ou ser melhor que os outros.

18- O que você acha da comunidade cosplay atualmente?

Eu gosto bastante da comunidade cosplay. Acho que é uma boa forma de interagir com as pessoas. Mas infelizmente tem muitas pessoas tóxicas no meio.



19- Qual seu conselho para quem quer começar a fazer cosplay?

Seja criativo e ignore pessoas tóxicas. Comece fazendo o personagem que você gosta. A gente se sente feliz fazendo o que mais gostamos. Esse é o conselho que dou.

20- Quais são seus planos futuros para cosplay?

Para esse ano, eu quero fazer o Jax do Mortal Kombat, o Makoto Shishio do Samurai X, o agente J do MIB Homens de Preto, Blade em uma versão mais melhorada e John Stewart o Lanterna Verde do desenho da Liga da Justiça



21- Tem algum site, deviantart, pagina cosplay seu que gostaria de divulgar aqui?

Infelizmente não.

22- Considerações finais

Agradeço por fazer essa entrevista e faça como eu: divirta-se sempre e evite os obstáculos o máximo que puder. Caia e levante sempre. Muito obrigado.



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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Entrevista: Jean 'Kei' Badji



Olá a todos e vamos dar uma variada em nossas entrevistas, além de entrevistar cosplayers, vamos entrevistar youtubers, pessoas de grandes portais de animes, criticos, dubladores, colecionadores e quem sabe até mangá-kás. E a pessoa que será entrevistado neste blog é Jean "Kei" Babji do site Quadro X Quadro um site que faz analise e criticas de animes.

Hey ho Let's go


1- Como conheceu esse universo de anime?

Conheci desde que me conheço por gente. Meu tio gostava muito de animes e durante a minha infância ele morava em casa. Então desde minhas memorias mais antigas eu tava assistindo algum anime com ele (se as minhas memorias não me traem, Fly foi meu primeiro anime)

2- Quais são seus animes favoritos?

É uma pergunta meio difícil hahah, vive variando.
Mas acho que hoje meus animes favoritos são Haibane Renmei, Katanagatari e Mawaru Penguindrum



3- Você citou Fly, quais são suas expectativas do novo anime? Lembrando que o classico terminou sem fim.

Sinceramente eu não tenho ideia do que esperar, mas é bem capaz de que eu goste pelo fator emocional, mesmo se sair um anime ruim (eu reassisti alguns episódios de Fly depois de adulto e achei bem mediano, mesmo ainda amando de coração pelas lembranças)



4- Muita gente comenta que os animes atualmente estão faltando com a criatividade. Você acha que é possivel melhorar futuramente?

Eu sei de onde vem esse tipo de pensamento mas eu não acho que está faltando criatividade nos animes de hoje. O que eu acho é que antigamente tinhamos tres fatores a nosso favor
1: A industria de anime produzia num nível menor que o formato de temporada que conhecemos hoje
2: Nós tinhamos acesso a muito menos coisas do que temos hoje, o filtro era maior.
3: Eramos mais jovens e menos exigentes com o que consumíamos.

Se for atrás de uns animes antigos que não tiveram destaque, a gente vai ver que sempre teve "tranqueira sem criatividade", mas toda época tem suas pérolas (dois dos meus animes favoritos citados vieram nessa última década)

5- Também está havendo um preconceito enorme com generos de mecha, isekai e esporte. Tem pessoas que só vê que são desse genero já ignoram e procura outro titulo que não sejam esses. Tem pessoas que acham que mecha é variante de Gundam e Evangelion, Isekai tem gente que acham que é variante de El Hazard e esporte bem... Tem gente que nem curte ver esporte nosso ainda mais um ficcional. O que você pensa sobre isso?

É uma pergunta complicadinha porque tem uma mistura de gosto pessoal com preconceito.
Eu mesmo criei uma preguiça por Isekais por ter me cansado da formula dos últimos que consumi, mas há animes e visual novels Isekais que gosto bastante.
Eu acho ok alguém deixar de ver algo por ser de um gênero que ela quase nunca consumiu e tem preguiça. Mas seria bom se todo mundo tivesse a mente um pouquinho aberta pra talvez se surpreender com alguma obra.

6- Agora vamos tocar em um assunto espinhoso, recentemente veio uma moda em alguns sites, blogs e canais do youtube em fazer problematizações em animes. Infelizmente muita gente não sabe o que é uma problematização e confunde muito com censura, pelo fato de que um anime, mangá, seríe tem conteudo que não é muito bom para uma sociedade. E as pessoas tem medo de que vão proibir algo que as pessoas consomem. (isso pq já houve um caso de problematização que a pessoa exijiu censura). O que é uma problematização de verdade?

Eu não sou um expert no assunto mas vamos lá:
Problematização é quando se identifica algo que se acreditar ser problemático numa obra.
Muita gente acha Nanatsu no Taizai problemático pelas dinâmicas de assédio do Meliodas (se eu consumi 10 episódios e 40 capitulos dessa obra foi muito, então não vou entrar em detalhes nesse exemplo)
Sobre confundir problematização com censura, é algo relativamente recorrente no Quadro x Quadro.
Escrevi na época de Goblin Slayer o porque eu achava problemática a cena de estupro do primeiro episódio, tentei deixar claro no texto que não acho que se há estupro numa obra automaticamente vira algo problemático, o que faz ser problemático ou não é a forma com que o tema é abordado. Também tentei deixar claro que se a pessoa gosta de Goblin Slayer e quer continuar assistindo ou lendo, tava super de boa, e mesmo assim não impediu de umas pessoas afirmarem que eu queria censurar Goblin Slayer de alguma forma.
O mesmo rolou quando teve uma crítica a Tate no Yuusha



7- Como você acha que vai ser a industria de anime daqui 10 ou 20 anos? Você acha que muita coisa vai mudar?

Eu imagino que muita coisa mude sim. As pessoas mudam, novas pessoas vão entrando na industria e outras vão saindo. Algumas coisas que fazem sucesso hoje podem ficar mais ofuscadas daqui a 10 anos. pode surgir um anime que crie uma nova tendencia...Cheio de possibilidades.
Eu só fico receoso que algumas vezes eu sinto que o modelo de produção de anime ta ficando um tanto insustentável em relação a quem trabalha na industria.
A gente ouve com uma certa frequência sobre problemas de funcionários que trabalham demais e recebem de menos (nem só em animes, claro) e recentemente o diretor de Hoshiai no Sora se abriu do porque o anime pareceu rushado e só teve metade da historia contada.
Talvez com o tempo aconteça aos poucos mudanças nesses modelos e daqui a 20 anos estejamos consumindo anime de uma forma diferente.

8- Você sabia que o mangá-ká Kenji Oiwa (autor de Welcome to NHK) durante a palestra no Ressaca Friends disse que tanto ele, quanto varios autores sentem incomodados com o excesso e ecchi e que deveriam dosar? Mas o motivo de inserir de forma excessiva é a estatistica de crimes sexuais no Japão é menor. O que você acha da resposta dele?

Não tava sabendo disso não. Ele disse que quanto mais sexualização na cultura pop menor o índice de crimes sexuais?
Eu realmente não manjo muito bem sobre isso. Já vi gente falando coisas parecidas mas também ouvi pessoas apontando pesquisas que dizem justamente o contrário.
O que eu sei é que cultura pop num geral tem poder de inserir coisas no imaginário popular, e isso pode vir tanto pra coisas inofensivas quanto pra coisas nocivas (tipo criar esteriótipos ruins) achei meio confusa essa colocação dele (pelo menos sem o contexto da entrevista toda).



9- Ainda falando em ecchi, atualmente anda reduzindo animes e mangás com cenas beirando ao fanservice ou ecchi aos poucos, mas estão reduzindo. O que você pensa disso? Você pensa que futuramente não haverá mais animes com cenas de ecchi ou fanservices?

Ecchi e fanservice são coisas que existem a décadas e eu duvido que algum dia desapareceriam por completo. Ainda mais que é uma das coisas mais fortes da cena doujinshi

10- Como surgiu o Quadro X Quadro?

No telegram tinham vários grupos derivados do grupo de ouvintes do podcast jogabilidade. Em um desses grupos sempre que alguém pedia recomendação de podcast brasileiro de animes a gente se via recomendando as mesmas coisas. A gente sentiu falta de mais podcasts de anime que tentem se aprofundar um pouco nas discussões e decidimos criar um. Com o tempo o Quadro x Quadro deixou de ser só um podcast e começou a ter textos também.

11- Pretende expandir o quadro x quadro para youtube e outras midias?

Eu tinha mais vontade de fazer isso antigamente, mas hoje por uma série de motivos não me sinto empolgado em mexer com edição de vídeo e colocar em outras mídias.
Mas se alguém do site pilhar a gente ta fazendo ahhaha
No final do ano passado a gente teve a ideia de desenterrar o instagram e usa-lo pra fazer umas analises rápidas de mangás brasileiros que compramos, mas essa ideia ainda não engatou de verdade

12- Ultimamente os eventos estão perdendo o foco nos mangás e animes e sendo mais focado em cultura pop em geral como quadrinho, seríes filmes, youtube e games. Consequentemente não há uma atração voltada a quem gosta de animes e que anime só tem de nome. O que acha disso?

Esse foi um dos principais fatores que me fizeram parar de frequentar eventos como Anime Friends a alguns anos.
Eu sei que, mercadologicamente falando faz mais sentido expandir mas eu sinto que pra mim, pessoalmente, as coisas estavam tão sem foco que quando chegava lá sentia que não tinha nada pra mim ali e não valia o preço.

13- Já fez ou pretende fazer cosplay?

Quando eu era criança/adolescente eu queria muito fazer cosplay, mas por ser negro e 95% dos personagens que eu gostava serem brancos eu tive vergonha e tentei fazer cosplay só de personagens que usam máscara ou se cobrem todo de armadura.
Acontece que fazer um cosplay que me agradasse com esses critérios era caro demais, então deixei de lado.
Hoje eu acho besteira e faria cosplay de qualquer personagem independente da cor de pele. Mas hoje não tenho muita disposição e ando focando em outras coisas. Mas eu tenho amigos dentro do meio e contato frequente com eles, quem sabe um dia eu não anime?

14- Tem pessoas que fazem cosplay de qualquer personagem independente da raça ou cor e tem movimentos promovendo a positividade e a inclusão na comunidade cosplay.
Isso poderia te motivar a fazer cosplay

Sim sim, eu conheço pessoas maravilhosas negras que fazem cosplays e eu acho super importante. Hoje eu não animo mais por estar com a cabeça em outros lugares.
O que reforça que esses cosplayers são super importantes pra incentivarem pessoas que estejam no pique de fazer cosplay no momento certo.

15- Pretende fazer coberturas de evento, criticas referente a eventos e o que elas podem melhorar para deixar mais agradavel no Quadro X Quadro?
Para deixar os eventos mais agradaveis

Eu não lembro se já fiz critica a eventos no Quadro x Quadro ou se foi numa conversa pessoal, mas não descarto a possibilidade.
Se tiver um evento que esteja acessível pra mim e com algo que gostaria de cobrir, iria fazer com certeza (se eu fosse rico e fluente em japonês, com certeza o Quadro x Quadro teria coberturas da Comiket no japão)

16- Quais conselhos você dá para quem for começar a fazer blogs, sites e canais de youtube com criticas e opiniões sobre animes?

Acho que as coisas mais relevantes que teria pra falar é:
1: Qualidade é melhor que quantidade. Não  faça algo que não goste ou deixe de fazer algo por causa dos outros. As vezes ter poucas pessoas legais consumindo o que você ta criando vale muito mais do que ter muitos seguidores que você não gosta.
2: Merdas acontecem, vai ter texto que não vai sair como planejado, vai ter podcast (ou vídeo dependendo do caso) atrasando e saindo de alguma forma que não te deixe satisfeito por uma série de fatores, mas uma hora sai algo legal então não desanima.

17- Possui outros sites além do Quadro X Quadro?

Eu tenho dois projetos paralelos em podcast. Um sobre videogames (Arkaico) e um sobre Jojo's Bizarre Adventure (Hamones, mas esse ta em hiato) atualmente.

18- Considerações finais

A gente terminou falando mais sobre temas em gerais do que sobre problematização no fim das contas haha.
Mas como consideração final eu queria dar mais uma tocada rápida no tema:
Eu sei que pra muita gente é só chato ver gente "problematizando tudo" (e as vezes é mesmo), mas tenta prestar atenção de onde vem essas reclamações e reflete se você acha válido ou não. Pensar mais nas coisas que a gente consome melhora a nossa forma de consumir e as vezes até nós mesmos como pessoa

Nota:
É que você já falou tudo com a pergunta que dei
Eu espero que com a entrevista já tenha exclarecimentos sobre problematizações, no caso podemos problematizar? Sim, mas censura não.

Nota do Jean: É isto. Jamais serei a favor de censura mas isso não inibe criticas.
Espero que tenham gostado do que balbuciei aqui, beijos (pode usar isso como consideração final se quiser ahuahua)

Confira também:

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domingo, 12 de janeiro de 2020

Entrevista: Lilian Carvalho




Olá a todos, depois de uma pausa nas entrevista, vamos começar mais uma nova seríe de entrevista e a convidada é Lilian Carvalho que está se destacando nos eventos e está surpreendendo muito com seus cosplays.

Hey ho let's go:



1- Como começou a fazer cosplay? O que motivou a fazer?

Lilian Carvalho: Comecei a fazer quando me formei na faculdade de moda e queria seguir uma área de atuação. Já frequentava os eventos mas nao tinha coragem, ai comecei a fazer cosplay pra terceiros e pra mim mesma, como divulgação do meu trabalho.

2- Como conheceu os eventos de mangá, anime e cultura pop?

Lilian Carvalho: Eu sempre fui de ler mangá, anime e frequentava muito a liberdade, tinha muitos amigos "otakus" lá que sempre me convidavam.



3- Quais são seus mangás e animes favoritos?

Lilian Carvalho: Mangás favoritos são Naruto, bleach e fullmetal. Animes são Naruto e Kimetsu no yaiba.

4- O que você acha do atual cenario dos mangás e animes e o que você acha que pode melhorar?

Lilian Carvalho: Eu acho que atualmente está faltando mais conteúdo, está tudo muito clichê, nada de diferente.  Eu acho que eles poderiam criar histórias com contextos diferentes e ser um valor mais em conta pra todos terem acesso.



5- Falando nisso generos de animes como mecha, isekai e esporte sofrem muito preconceito, pessoal só de olhar que é desse genero já julgam, sem ver. O que vc acha disso?

Lilian Carvalho: Entra naquilo que eu disse anteriormente, autores estão acostumados ao clichê e infelizmente o público também, tudo que foge do padrão acham que não vai ser bom, esperamos que a mente se abra mais para que aceitem melhor outros temas, assim teremos mais opções de conteúdo.

6- Já assistiu animes dos generos citados? Mecha, Isekai e esporte.

Lilian Carvalho: Sim, de esportes nao fazem muito o meu gosto, mas já assisti sim.



7- Ultimamente tão comentando que os eventos estão perdendo o foco nos animes e sendo mais centrado em cultura pop como quadrinho e games e que anime só tem de nome. O que acha disso?

Lilian Carvalho: Eu acho que eles prezam pelo consumismo, por isso Se voltam mais ao gênero hq, games e geek/pop, por ser mais rentáveis. Aliás, os eventos de antigamente eram bem melhores, hoje em  dia é muito bate papo com YouTubers, perdeu o foco é virou uma feira grande otaku e massageadora de ego de YouTuber. Nada contra, mas nada a ver.

8- O que é mais importante para você no cosplay?

Lilian Carvalho: Eu acho que se sentir bem e representar um personagem que você se identifica.



9- Qual cosplay que vc mais gosta de fazer?

Lilian Carvalho: Miss fortune, por que meses atrás fui altamente criticada, mas também elogiada por ela ser um personagem de league of legends padrão e eu ser cosplus. Ou seja quebrei o padrão e motivei muitas meninas que eram inseguras por esse motivo e nao faziam um cosplay que mostrasse tanto do corpo com medo de ser massacrada.

10- O que você acha da comunidade cosplay atualmente?

Lilian Carvalho: Sinceramente, assim como existem pessoas super legais que vão elogiar/enaltecer você, existem pessoas tóxicas que vão criticar/rebaixar você, assim como em qualquer lugar, existem pessoas boas e ruins. O importante é agradecer as boas E ignorar as ruins, ser feliz E curtir o evento.



11- Infelizmente tem pessoas que não conseguem ignorar criticas ruins e acabam meio que abandonando o cosplay e eventos. Como faz para conseguir ignorar e que conselho vc dá para pessoa não abandonar e continuar a fazer cosplay?

Lilian Carvalho: Se aceitar e colocar na mente que eles nao sao ninguém pra achar ou nao algo sobre, você tem que fazer o cosplay pra você, pra se agradar, pra fazer um personagem que você admira e nao para os outros.

12- Quais são seus projetos futuros?

Lilian Carvalho: Shaka de virgem por enquanto.



13- Possui alguma pagina cosplay, deviantart, youtube, algum site seu que você queira divulgar aqui?

Lilian Carvalho: Possuo minha loja online no facebook, na After Style  vendo perucas, lentes, cosplay e tudo que é acessório e no Instagram @sweethellbabygirl, aonde eu posto trabalhos feitos, feed de clientes e cosplays que eu faço.

14- Considerações finais?

Lilian Carvalho: Queria agradecer a todos que acompanham e admiram meu trabalho como cosmaker/cosplayer, eles dão um up pra continuar sempre E gostaria de dizer, que pra você ser cosplayer o seu cosplay nao precisa ser perfeito, nem você perfeito, você tem que se sentir feliz fazendo o personagem que você admira.



Para conferir as outras entrevistas

Nina Ferreira
Israel Barros
Bruna Dentello
Marina Tavares
Entrevista ao contrario com Maruseru


sábado, 11 de janeiro de 2020

Por que tanto odio dos otakus?


Olá a todos, já reparou que dentre todos os grupos de cultura pop, a comunidade que curte e gosta de anime é o mais desprezado? Muita gente sempre fala que otaku nem é gente, como se fossemos escoria, até tem pessoas que exageram, já vi pessoas falam que otaku é pior que drogado, mas por que será que quem curte anime é tratado dessa forma?

A principio, não vou falar dos otakus japoneses que vivem no seu mundo, pois primeiro otakus no Japão é totalmente diferente de um otaku brasileiro, são comportamentos diferentes, eu nunca vi alguém que se fecha dentro de casa com toneladas de mangás, dakimakuras, DVDs de animes e prefere namorar uma personagem de anime do que um em carne osso e casa apareça alguém com similaridade são casos a parte. Segundo que uma pessoa fica feliz com isso, qual o problema? Você paga as contas dele por alguma razão? Se acha inadmissível uma pessoa viver assim é argumento de neo-nazista.



"E aqueles otakus que usam orelinhas de gato, cabelo emo, mochilha cheia de botons, falam com voz fina e digitam axim?"

Novamente qual o problema? Conheço boa parte desse grupo, mas a maioria vivem no seu canto, sem incomodar ninguém, alias não só a tribo otaku, mas todas as tribos andam nas ruas, com roupas diferentes, como gotícos e punks, só por que a pessoa se comporta diferente, devemos respeita-las, da mesma forma que quem se comporta diferente respeitar mutuamente quem não quer ser diferente, cada pessoa segue um estilo diferente e uma vida diferente.

Entretanto existe uma coisa que os otakus fazem e que como consequência acaba sendo mal visto em fandoms a comparação dos mangás e animes com desenhos e quadrinhos.



Desde que os animes estouraram no Brasil e pelo mundo, surgiu um argumento que anime é melhor que desenho, quem gostava de anime, entendeu isso ao pé da letra a comparar até com os quadrinhos. Imagine quem era fã da DC e da Marvel se sentiram ao ler isso. Não vou me aprofundar muito nisso, pois já existe uma materia que falo sobre isso.

Seja você otaku ou não, existe uma coisa que todo mundo tem, tem pessoas que conseguem dominar, outros não. Chama-se mecanismo de defesa.

Quando existe uma critica muitas vezes negativa aos nossos gostos (seja futebol, religião), tem pessoas que defendem usando argumentos validos ou aceitam e muda de opinião, porem tem pessoas que perdem a paciência e parte para ofensas e xingamentos. A partir do momento que você responde, mesmo usando argumentos validos, o critico ganha a discussão, pois muitas vezes essa pessoa conhece o mecanismo de defesa e utiliza isso para se divertir ouvindo reclamações dos outros e a comunidade otaku faz parte do grupos dos egocêntricos (Gosta de comprar de tudo, colecionar de tudo que ele gosta, tem orgulho de ser o que é) e qualquer coisa que ameace seu estilo de vida, não vão aceitar.



Quando ouvirem "otaku nem é gente" é uma provocação de pessoas que querem ativar o modo defensivo, pois fãs de anime são os que mais parte para agressividade verbal, se estou exagerando tem youtuber que problematizava anime sofrendo muito deslikes e comentários de ódio. Quando isso acontecer simplesmente ignora, quando mais não der atenção quem critica, menos vai ameaçar o que você gosta.

A comunidade otaku não são os unicos sofrem odeio e desprezo, as comunidades de k-pop e funk também sofrem disso pelos mesmos motivos, não se sinta com raiva porque tem pessoas que desprezam nossos gostos, mas sim são pessoas que não admitem a convivencia com pessoas com gostos diferentes.

Pra finalizar deixo uma frase de Mark Twain: "Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência".

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O grande guia dos animes de mecha


Olá a todos, agradeço muito pelo feedback dos animes de isekai, teve muita gente que antes não gostava e passou a conhecer animes de viajantes de outros mundos. Feito isso, aproveitei para fazer uma pesquisa, fui verificar com um grupo, os motivos que o faz de terem alergia ao genero mecha, pois por incrivel que pareça tem pessoas que julgam o anime ser ruim, só pelo fato de ter mecha no meio, sem nem sequer ter assistido ao menos um episodio do desenho. Tem pessoas que viram só Neon Genesis Evangelion e Tengen Toppa Gurren-Lagann e acredita que os animes se resumem a esses dois ou que é basicamente um megazord enfrentando outro megazord o anime inteiro e uma trama complexa só pra justificar o uso do megazord. Entretanto tem muito anime ai que um megazord ao invés de enfrentar o monstro do dia, enfrenta um exercíto Gundam e Macross foram feitos para quebrar esse tabu.
As primeiras aparições de mecha são os tripods de Guerra dos Mundos de H. G. Wells, mais antigo que isso em La Maison à vapeur de Julio Verne apresentou um elefante mecanico, movido a vapor. Recomendo muito a lerem meu post sobre mechas que faz um verdadeiro mythbuster sobre o genero.



A razão de recomendar a ver não só o genero de mecha, mas também os isekais é devidamente o fato que muita gente reclamam muito da falta de originalidade e interesse dos animes atuais (principalmente shounen), mas quando um anime de outro genero inova, ninguém vai atrás por ser mecha ou isekai e o exemplo disso é Gundam Iron blooded que remodelou e inovou o proprio genero, mas só o fato de ser mecha, ninguém quis ver, aqui farei exatamente igual a dos generos de isekais indicar animes que são diferentes do que a maioria pensa e assistir eles, farão que se interesse por outros animes do mesmo genero.

Um dos motivos que o pessoal despreza o genero é que robos gigantes não saí sangue e sim faisca.

Tem um anime que vai te fazer mudar de opinião: Mazinger Z



Anime classico dos anos 70 que eu posso dizer. Ele é forte, pela violencia excessiva do mangá, seja pelos mechas, seja a obra em si, sem falar que é do mesmo autor de Devilman, se curtiram o anime da Netflix, vai adorar esse. Na historia o professor Juzo Kabuto cria um robo usado a partir de um material chamado Chogokin Zetto Z ou Super Liga Z, antes de morrer, pede para seu neto Kouji para usar ele contra monstros mecanicos.

Nivel de violencia em mazinger Z



Se mesmo assim acha sem graça as lutas de robos, um que pode te interessar é Heavy Object



Se acha que mecha é um humanoide robotizado, equivalente a um megazord, saiba que o mecha desse anime é isso aqui:



No anime Qwenthur vai para Alasca investigar os "objetos" um novo tipo de arma cercado de misterio.


Se o problema não é o mecha em si, mas a temática de ficção cientifica, recomendo: Sakura Wars



Sakura Wars é baseado em um game da sega, onde apresenta uma versão steampunk (Um genero retrofuturista, onde a tecnologia futurista é possivel no passado, movido a vapor) do genero mecha, situada em um Japão alternativo em 1920, onde criaturas demoniacas surgem e para isso a divisão flor é criada. A historia gira em torno de Sakura Shinguji, recém formada na Marinha e é convocada para entrar na Divisão Flor, junto com um grupo de mulheres designadas a combater as criaturas com seus mechas.



Não curto Steampunk. Então outro que posso indicar é Knights and Magic.


Nesse anime, um otaku fanatico por mechas, infelizmente morre atropelado e é reencarnado em um outro mundo ambientado em um RPG/Medieval como Ernesti Echevalier onde mechas é possivel existir graças a magia, Ernesti aproveita para estudar magia para realizar seu sonho de pilotar um mecha.


Uma das reclamações do genero mecha é alguns protagonistas lembra muito o Shinji Ikari, ele faz parte do grupo de personagens que não deve ser usado que é onde o protagonista não gosta ou não quer ser um heroi e acaba sendo por obrigação. Para não dizer que Evangelion é um caso isolado, reparo muito disso no primeiro Gundam, com o Amuro Rei, ele tem momentos que não quer pilotar e até foge com o Gundam e olha que gostei mais da sequencia Z Gundam, já que Kamille Bidan é bem mais seguro de pilotar e muitos gostariam de um anime de mecha, onde o protagonista é muito mais heroíco.

Agora e se indo mais a fundo, por que não um anti-heroi, muita gente gosta disso e detalhe isso passou por aqui, porem muita gente sequer percebeu.

Gundam Wing



Heero Yui é um completo oposto de Shinji Ikari e Amuro Rei, este é um verdadeiro anti-heroi, ele é sadico, frio e calculista e ainda ameaça a Relena Peacecraft em um dos melhores cliffhangers já vistas em um anime, não só ameaça, como até tenta matar Relena e não foi uma única vez. O anime é um reboot da franquia Gundam ou seja, não tem a necessidade de acompanhar os outros animes, para entender esse.


Outra coisa que levam muita gente a criticar é animes de mecha são suas sub-tramas que são muito mais abordados de forma muita extensivo e até mais do que a trama principal, deixando o anime muito mais monótono e chato, assim como Gundam e Code Geass tem a politica, Evangelion e Macross tem a filosofia (no caso Macross a Protocultura) e isso não é um problema dos animes de mecha, mas no genero ficção cientifica em geral. Star Wars Episodio 1 a Ameaça Fantasma sofre muito disso e até entendo, pois estamos acostumados com animes como Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball Z, mas se existe um anime de mecha onde não há sub-trama e centrasse em um objetivo principal...

Existe! E o nome dele é Gun X Sword.



Como sería se Vash the Stampede de Trigun ou Alucard de Hellsing tivessem um mecha? Essa é a proposta de Gun X Sword e a historia é bem simplista possivel  Van, viaja pelo mundo por vingança, contra um homem com a mão direita, com garras que matou sua noiva e entre suas armas está um mecha.



Embora quem reclame da sub-trama, tem pessoas que reclamam do contrario, da trama principal e da importancia do mecha, aparentemente mecha é o problema e apreciam muito Code Geass, tem mecha no meio, mas não é importante e quase nem aparece e se houvesse um anime que não é de mecha, mas tem mecha, mas ao mesmo tempo não tem, apenas para tentar criar um interesse pelo genero.

Parece estranho, mas existe: Gundam Build Fighters




Essa seríe Gundam é o mais diferente de todos e é uma brincadeira meta-linguistica, pois nela é focado no Gunplas que é um kit de montagem de figures de ação baseados no anime Gundam e graças a isso existe uma competição onde você pode lutar contra outros gunplas.



Não deixe de conferir meu post sobre mechas e o guia dos isekais.